Edifício ORIZZONT
O nosso país ainda é muito centralizado
«É essencial que os arquitetos se unam em prol de uma mudança efetiva no atual cenário de centralização do país. É inegável que há disparidades significativas entre as regiões, que Lisboa e Porto desfrutam de recursos, financiamentos e oportunidades muito superiores, em comparação com Aveiro, Guarda ou Viseu. Essa falta de equilíbrio revela a necessidade urgente de um esforço conjunto para promover um desenvolvimento mais homogéneo. Nesse sentido, acho que o país ainda não é muito equilibrado. Tem um longo percurso a fazer. Acho que a classe tem a obrigação de não ficar apenas pelo desenho e avançar para um projeto mais global: da colher ao poder público! [da expressão original Dal cucchiaio alla città do arquiteto Ernesto Rogers] Temos de tentar ser mais exigentes. Fazer para ser melhor: nada menos do que isso.»